segunda-feira, 15 de março de 2010

PRINCIPIOS DA MORDOMIA CRISTÃ

Um cristão sem alegria é um difamador do seu Senhor. Se não há alegria verdadeira num coração que contribui, não há qualquer valor celestial nesta oferta. A alegria é um negócio sério no céu. Sem alegria nada por ser bem feito.
Billy Sunday dizia: Se você não tem alegria na vida cristã, existe vazamento em algum lugar de seu cristianismo. Se você não der alegremente aquilo que Deus lhe determina que dê, você está apropriando-se do que não lhe pertence, e tornando-se carrasco do seu próprio humor. A alegria de dar é o resultado natural da obediência do cristão à vontade revelada de Deus. “A alma generosa prosperará, e o que regar também será regado” –(Pv 11.25).
A liberalidade é peça fundamental de uma total liberdade. Não se considera uma boa dádiva aquilo que é dado do que nos sobeja. Uma dádiva só tem valor quando significa alguma coisa para nós e representa uma rica generosidade. Aquele que dá sob pressão do medo ou contribui na tentativa de aceitação, comete um equívoco profundo na sua escala de valores. A liberalidade é uma obra da graça no coração devotado. E a graça divina não torna a contribuição algo opcional, mas uma sublime liberalidade. “O que contribui, faça-o com liberalidade” –(Rm 12.8b).
A verdadeira obediência da fé é uma obediência alegre e generosa. “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado” –(I Co 16.2).
A regularidade faz parte do processo dinâmico da mordomia cristã. Muitos ficam de mãos vazias porque não conhecem os princípios bíblicos da correta atitude para com a contribuição. A dádiva real de um coração liberto, além de liberal é pontual. Roberto Rodenmayer disse que há três espécies de contribuição: com ressentimento, por dever e com ação de graças. A contribuição ressentida diz: "Tenho de fazê-lo". A contribuição por dever diz: "Devo fazê-lo". A contribuição com ação de graças diz: "Quero fazê-lo". E que fazê-lo livre, liberal e regularmente. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento em minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança” –(Ml 3.10).

A igreja não é uma democracia na qual escolhemos a Deus, mas uma teocracia na qual Deus nos escolheu. Assim, não somos nós que devemos ditar as regras onde entregar os dízimos e as ofertas. Os bens materiais devem ser ministrados onde você recebe os bens espirituais. Isto lhes pareceu bem, como devedores. “Pois se os gentios foram participantes dos bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais” –(Rm 15.27).
A contribuição dos santos é determinada pelos fundamentos eternos das Escrituras Sagradas. O dízimo não é seu e você deve entregá-lo onde está recebendo o alimento espiritual. “O que é instruído na palavra, reparta todas as coisas boas com aquele que o instrui” –(Gl 6.6). Todo aquele que recebe os benefícios espirituais de sua igreja e de seu ministério, mas se mostra resistente em contribuir com ela por não concordar com o modo de sua aplicação, revela uma atitude mesquinha e ressentida que se cristaliza no seu protesto. Quem faz greve com o dízimo, tem um grave defeito de caráter, que requer a manifestação da graça de Deus para o seu livramento.
Podemos viver sem a quase totalidade das coisas que se vendem hoje no mundo, mas todos morreríamos logo se nos faltassem as que recebemos de graça. Quem é profundamente grato a Deus por tudo o que recebe de sua mão graciosamente, obedece com santa alegria todos os seus mandamentos. Dar o dízimo não é algo digno de vanglória. Quando damos a Deus tudo o que temos e somos, entregamos-lhe simplesmente o que lhe pertence. “Todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao Senhor; santos são ao Senhor. Todo o dízimo do gado e de todo o rebanho, esse dízimo será santo ao Senhor. Então virá a casa de Levi (os sacerdotes e levitas que nem parte, nem herança têm contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão dentro das tuas portas, e eles comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda obra que as tuas mãos fizerem”–(Lv 27.30-32 e Dt 14.29).
Assim, o dízimo tem quatro finalidades:
1º. Levita: a manutenção de todos os serviços da administração da casas;
2º. Sacerdote: sustento do ministério da pregação;
3º. Estrangeiro: a evangelização;
4º. Orfãos e viúvas: a obra beneficente.
Neste quadro temos os propósitos dos dízimos e sua designação. Cabe a nós sermos fiéis e obedientes ao que Deus determinou.
Nós somos peregrinos neste mundo e temos que andar como ordena o Senhor. (Autor desconhecido)

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