quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma luta árdua

Gostaria de mencionar algumas fontes de preocupação nos dias em que vivemos, quando o assunto é a FAMÍLIA. Longe de desejar esgotar o assunto, desejo apenas fazer referência a alguns dos problemas que mais têm atingido nossos lares. Como a limitação do nosso espaço não permite que discorra sobre cada um deles, permitam-me uma breve menção. Acompanhamos, em nossos dias, o desenrolar de uma batalha sem trégua na qual o inimigo de nossas almas tem tentado destruir as famílias. E nem é preciso lembrar a amplitude dos efeitos de tal investida sobre a sociedade como um todo. Nesta batalha, eis algumas das armas que mais têm causado prejuízo e destruição:

- a promoção de uma conduta desregrada, diante da qual a mera referência a limites, princípios e padrões é tida como retrógrada e tachada como tabu.
- o afrouxamento no estabelecimento e na observância de valores éticos e morais, inclusive (ou a começar) na educação doméstica;
- a negligência dos pais na formação dos seus filhos, quer por comodismo, por egoísmo, por priorização da busca de bens materiais, ou mesmo por se curvarem diante do discurso (politicamente correto) de que filho não deve ser castigado, mas somente tratado com diálogo (como se criança já nascesse com a capacidade de compreender todos os ensinos e motivações dos pais). Deixa-se à vida (ou à polícia) a tarefa de algum dia ensinar-lhes limites.
- a desvalorização dos relacionamentos, seja conjugal, fraternal ou paternal/maternal, gerando uma sociedade marcada por cônjuges descomprometidos um com o outro, pais descomprometidos com os filhos (e vice-versa) e famílias transformadas em agrupamentos de pessoas (quando ainda agrupadas), sem vínculos afetivos e sem cooperação mútua;
- a pressão escandalosa da mídia (mormente a televisiva) na promoção de comportamentos caracterizados pelo sexo fora do casamento, pelo adultério, pelo homossexualismo, pelo total descompromisso nos relacionamentos. Esta pressão se dá pela reiterada exposição desses comportamentos de tal forma que se tornem gradativamente mais aceitáveis, pela apologia aberta aos mesmos, e pela depreciação e ridicularização daqueles que tentam defender os valores e princípios morais que se contrapõem a estas propostas de conduta.

A lista poderia se estender muito mais. E nem é preciso ser um profundo conhecedor das Escrituras para perceber que tudo isto contraria a Palavra de Deus e conduz nossa sociedade numa rota de autodestruição (aliás, contra fatos não há argumentos).

Resta-nos o desafio de, teimosamente, resplandecer como astros, em meio a uma geração corrompida e perversa (Filipenses 2.15).

Por Angelo Manassés ⋅ maio 7, 2010
* Ney Ladeia
pastor da Igreja Batista da Capunga
e atual presidente da Convenção Batista de Pernambuco

2 comentários:

  1. A Paz e Graça

    Bela reflexão, que o Senhor continue a derramar dádivas em tua vida.

    http://vidasimpactando.blogspot.com

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