
Falta a revelação do evangelho da cruz, diz John Stott em seu livro, Nosso Silêncio Culpado - capítulo 2.
Dentro de minha percepção e experiência cristã de quase quarenta anos, é de que o silêncio culpado, nada mais é a ignorância do que é o verdadeiro evangelho ou, mais claramente, da falta de verdadeiras conversões a Cristo, em contrapartida às adesões religiosas de multidões nas “igrejas” de nossa época.
O que é, então, o verdadeiro evangelho?
Segundo o profeta Ezequiel é a mudança de mente e coração, por meio de ouvir a Palavra de Deus (Ez 11.17-20; 36.25-27)
Nas palavras do Senhor Jesus, é o novo nascimento e a vida diária de crucificação (Jo 3.1-7; Mt 16.24-25).
Pedro afirma que é arrepender-se, mudar de mente e obediência (At 2.37-38), fé na nossa regeneração e vida de santificação, que é a prova de que fomos realmente regenerados (1Pe 1.3-5; 13-16).
Para Paulo é o conhecimento e a fé na nossa inclusão na morte e ressureição do Senhor Jesus Cristo (Jo 12.32; Rm 6.1-7,11). E uma vida de crucificação da carne (2Co 4.10).
O “outro evangelho” (Gl 1.6) pregado nos púlpitos pós-modernos, é o principal gerador do problema da falta de regeneração entre os crentes que frequentam nossos cultos, e consequente falta de vigor evangelístico, gerando o silêncio culpado.
É a pregação do verdadeiro evangelho toda a semana em nossos púlpitos (1Co 1.18-24; Rm 1.14-16), e ensinado em nossas salas de EBD, encontros de famílias, grupos familiares, que vai destravar o evangelismo saudável e ininterrupto de vidas que são verdadeiras pregações.
Preguemos e ensinemos o evangelho, quer ouçam, que deixem de ouvir. Se alguém enjoar do “maná”, certamente ainda ama o Egito e sua comida. O que já tem um coração novo, ama a Palavra da Cruz e quanto mais ouve, mais crê e mais teme a Deus, pregando a todos que se arrependam.
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