Infrutescência |
Manifestando o Fruto do Espírito
Qualquer pessoa que
serve a Deus desconrirá, cedo ou tarde, que o grande impedimento para a Sua
obra não são as outras pessoas, mas ela mesma.
Gálatas 5.16-26
A Bíblia divide o
homem em duas partes:
Rm 7.22 – homem
interior – Ef 3.16
2Co 4.16 – homem
exterior
Quando Deus vem
habitar em nós por meio do Espírito Santo, a Sua vida, o Seu poder entra em
nosso espírito, que é o homem interior.
Fora dele está a alma, com pensamentos, emoções e vontade, o homem exterior.
Que age e se manifesta
no homem
periférico, que é o nosso corpo físico.
Assim como vestimos
roupas, o homem interior “veste” o homem exterior, ou melhor dizendo,
nosso espírito veste a alma. E consequentemente o espírito e a alma
“vestem” o corpo.
Devemos saber que
aquele cujo homem interior foi liberado, é quem pode trabalhar para Deus
verdadeiramente. Devemos reconhecer diante de Deus que a primeira dificuldade
que enfrentamos na obra não está nos outros, ma em nós mesmos. Nosso espírito
parece estar embrulhado, preso, de modo que não pode ser libertado facilmente. Precisamos
aprender a liberar nosso homem interior, irrompendo no homem
exterior, para vivermos a vida cristã normal. (Watchman Nee – A
Liberação do Espírito)
O Senhor declara João 12.24: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não
morrer, fica ele só: mas se morrer, produz muito fruto”. A vida
está no grão de trigo, do lado de fora tem a casca dura. Enquanto a casca não
for quebrada o trigo não pode crescer.
“não morrer”, que morte é esta? A morte da vontade do homem exterior.
A Bíblia diz ainda: “quem ama a sua vida, perdê-la-á, mas quem odeia a sua vida (grego-alma-soma) neste mundo, preservá-la-á para a vida
eterna” (v.25). Para permitir que a vida interior se manifeste,
é imperativo que a vida interior seja substituída.
Como permitir que ela se manifeste?
A Palavra nos mostra
que se o vaso de alabastro não for quebrado, o nardo puro não fluirá (Mc 14.3) “Estando ele em Betânia, reclinado à mesa, em
casa de Simão, o leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com
preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o
bálsamo sobre a cabeça de Jesus”
Temos um tesouro dentro
do vaso de barro, o homem exterior - “Temos, porém, este
tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de
nós” (2Co 4.7).
O Perfume, o Tesouro, o
fruto do Espírito, está no vaso, mas como alguém poderá sentir seu cheiro, ou
vê-Lo, se o vaso não for quebrado?
O quebrantamento é o
caminho da fruticação, para que a fragrância do Espírito seja exalada por meio
do nosso homem interior, irrompendo
no homem
exterior e manifestado pelo homem físico, com atos de: amor,
alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio, que é o Fruto do Espírito ou o Perfume de Cristo.
É assim que vamos
experimentar – “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a
carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos
também no Espírito” (Gl 5.25-25).
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