Título: E se... As mulheres não precisassem dos homens para a reprodução?
Enviado por: iisKisiiToo em 16/Dez/2008 - 22:03
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Em janeiro deste ano um grupo de cientistas britânicos da Universidade
de Newcastle mostrou como é possível fabricar um espermatozóide a
partir de uma célula-tronco adulta feminina (a medula, por exemplo).
Com isso, via inseminação artificial, um casal de lésbicas poderia
procriar. Imagine agora se metade das lésbicas optasse por esse método
para ter filhos. Ou melhor, filhas: homens têm um par de cromossomos
XY e mulheres, XX; a união de dois gametas femininos só pode resultar
no nascimento de uma fêmea.
Fizemos as contas para você: em apenas 350 anos, já haveria um
desequilíbrio significativo, com dois terços das pessoas no mundo
sendo mulheres. Com o aumento da população feminina, podemos ter o
relacionamento entre mulheres como uma regra social mais tranqüila.
Cresceria, talvez, o número de lésbicas, especula Débora Diniz,
professora de bioética da UnB.
Para tudo isso fazer sentido, a fertilização in vitro precisa ser uma
realidade acessível. Isso já começou a acontecer em alguns lugares. No
Brasil, o tratamento ainda precisa ser pago pelos pacientes, mas na
França, por exemplo, ele é coberto pelos planos de saúde, diz o médico
Roger Abdelmassih, dono de uma clínica de inseminação artificial que
pesquisa a criação de espermatozóides a partir de células-tronco.
Na Inglaterra, onde 1 em cada 100 crianças nasce de inseminação
artificial, a procura de casais de lésbicas por esse método cresce
mais rapidamente que entre heterossexuais. É uma procura que os
médicos não calculavam acontecer, afirma a socióloga Martha Ramirez,
pesquisadora de Novas Tecnologias Reprodutivas da Universidade
Estadual de Londrina, Paraná.
Com o desequilíbrio populacional e uma maioria heterossexual, os
homens sobrando iriam se dar bem. Especulando de novo, a poligamia
seria necessária. Talvez a população tivesse que apelar a esse tipo de
estratégia, diz Martha
A superioridade numérica das mulheres significaria também uma
humanidade mais sadia, pelo menos no que diz respeito a doenças
hereditárias cuja manifestação está relacionada ao cromossomo Y.
Haveria uma redução de doenças graves num primeiro momento, como
daltonismo, distrofia muscular ou hemofilia tipo A. Mulheres podem ser
portadoras, mas não têm essas doenças, explica a professora de
genética Maria Rita Passos-Bueno, da USP.
Do ponto de vista sociológico, é provável que postos de liderança
começassem a ser ocupados por mulheres, refletindo a nova composição
populacional. Isso significaria, para começar, governos menos
autoritários e belicosos. Pesquisas apontam que as mulheres gostam
mais da colaboração e do consenso do que os homens. Elas têm grande
disposição para prevenir e parar conflitos por serem motivadas a
proteger os filhos, afirma a ativista americana Marie Wilson.
Jesus está voltando e poucos estão preparados para o que vai acontecer...
ResponderExcluirPrecisamos orar e pedir a Deus misericórdia.
Cada vez mais preciso me fortificar na graça de Deus.
Sempre estou lendo o seu Blog. Boa iniciativa.