sábado, 16 de janeiro de 2010

JESUS É O NOSSO SUMO SACERDOTE! PARA QUÊ?

No texto de Hebreus 4.16 lemos a seguinte afirmação da Escritura – “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e a acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”

Embora seja verdade que Jesus, nos incita a orar e pedir “boas coisas”, em Mt 5.7-12, não podemos interpretar a Escritura com textos isolados, por isso vamos a Lucas 11.13, onde o evangelista nos explica que essas “boas coisas” as quais Jesus se refere é o “Espírito Santo” e não necessidades materiais, sentimentais ou físicas. Porque com referências às necessidades diárias de qualquer espécie o Senhor já tinha nos orientado no capítulo 6.25-34 – “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.”, que não precisaríamos pedir e sim confiar que nosso Pai sabe que necessitamos e “suprirá cada uma delas em glória”(Fl 4.19.

Jesus é o nosso Supremo Sacerdote, não um despachante de bençãos, ele é o autor e preservador da nossa salvaçao, e de todos os que crêm na sua obra vicária, na cruz do Calvário ao morrer e ressucitar e nos incluir nesta obra tão perfeita e completa.

Entendamos pois o texto no qual baseamos nossa meditação:
a. “acheguemo-nos” – buscar a Deus, a nossa principal necessidade.
b. “confidamente” – descanso no sacrifício único de Jesus Cristo na cruz.
c. “a fim de recebermos” – recebermos o que? Coisas materiais? Saúde? Não!
d. “misericórida” – mas recebermos a não condenação por nosso pecado, e a compreensão da nossa limitação e o amoo daquele que é ILIMITADO.
c. “acharmos graça” – o favor imerecido, o que não podemos fazer e nem pagar para fazer.
d. “para socorro em ocasião oportuna” – para que na hora da tentação, da batalha espiritual, das setas do Diabo, das fraquezas da carne e do pecado que nos assedia, termos a certeza do livramento.

Para isto é que Jesus Cristo tornou-se o nosso Sumo Sacerdote, que esta assentado à direita de ABA e é o nosso Advogado. Alelúia! Descanse!
Douglas Bataglião, 17/01/2010

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