“1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos;
2 e ele passou a ensiná-los, dizendo:
3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
5 Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.” (Mt 5.1-12)
Há muito tempo no início da minha vida cristã, ouvi uma mensagem do pr. Carlos Alberto, que disse que os capítulos 5, 6 e 7 é a pratica de vida do novo homem. E ele estava certo, pois nestes último mês, lendo este trecho da Escritura Sagrada, estudando as interpretações anteriores de homens de Deus sobre esta passagem, todos concordam com esta afirmação. Por isto quero iniciar o estudo das Bem-Aventuranças, que será tema para nossa meditação no ano de 2010, com alguns pressupostos bíblicos sobre a quem é dirigido este sermão.
“Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte,…” – Jesus sempre estava envolvido com todas as pessoas, curava todas, visitava qualquer pessoa, tocava qualquer um, Jesus não discriminava ninguém, amava a todos, incondicionalmente. Mas este discurso é dirigido especificamente aos seus discípulos.
“como se assentasse” – esta era uma atitude costumeira de Jesus, quando ele ia pregar ou ensinar os seus discípulos. Hoje, para pregar e ensinar, nós sempre ficamos de pé. Psicologicamente, esta é uma atitude impor-se, de mostrar autoridade, de chamar a atenção. Jesus não precisava disto, veja este versículo – “Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.” Marcos 1:22. Como precisamos dessa autoridade que é conferida e não imposta.
“aproximaram-se os seus discípulos;” - seus discípulos já conhecendo os métodos do seu Mestre, sabiam que Jesus iria lhes ensinar algo importante, por isso aproximaram-se e dedicaram toda a atenção, pois estavam desejosos de receber o que Jesus tinha para ensiná-los.
“e ele passou a ensiná-los, dizendo:” – passou a ensiná-los, porque sabia que eles poderiam, não somente conhecer esses princípios, mas, mais que isto, ele os capacitaria, através do Espirito Santo, a viver e praticar estes princípios através da nova vida que receberiam pela salvação.
E então começa pelo começo – versículo 5.3 – “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.”, que é a base, a condição necessária para que alguém tenha capacidade para praticar os princípios que vem logo apos esta primeira declaração. Esta condição e o novo nascimento, ou a regeneração, que aconteceu quando Jesus vai para a cruz e declara que iria nos incluir na sua morte e ressurreição – “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” Jo 12.32.
Pr. Douglas Bataglião,24/12/2009
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