sábado, 1 de maio de 2010

A família no tempo em que vivemos

Estamos vivendo tempos difíceis para as famílias cristãs. Todas as estruturas da sociedade do século 21 estão baseadas no paradigma mais comentado e utilizado nos discursos, textos, temas estudos que é o vocábulo “desconstrução”, ideia amplamente difundido pelos pensadores Jacques Derrida; Félix Guattari; Gilles Deleuze e Marshall McLuhan: que é contrário ao conceito do “estruturalismo” de Leví Strauss. O Estruturalimo que propomos é aquele baseado nos valores que encontramos na Bíblia Sagrada.
Esse princípio da “desconstrução” tem determinado a formação de pensamento e estabelecimento de quase tudo em nosso tempo, como, em nosso caso permeando a “desconstrução” dos valores judaico-cristãos que formaram a base da sociedade ocidental, os quais incluem a formação do estado, da economia, da educação, da religião, da cultura da família e todos os pilares que a formaram.
O maior e mais preocupante abalo que estamos sofrendo com esta transformação, verificamos na “célula mater” da sociedade que é a família. A “desconstrução” dos valores da família tradicional formada por Deus, com base nas Escrituras Sagradas, tem sofrido a influência deste modo de pensar de maneira catastrófica. Todas as estruturas de comunicação tem sido instrumento da massificação dessa “desconstrução” da família propondo a aceitação da “nova família”, que se manifesta em família de pais que tiverem vários casamentos, com o ajuntamento de “meios filhos” (enteados) de onde o marido da mãe(“tio”, padrasto) ou a esposa do pai(a “tia”, madrasta), tem causado desastres incontáveis nas crianças que nestes lares são criadas. Também temos a “nova família” onde na casa tem “duas mães”, ou “dois pais”, gerando almas sem identidade definida por masculino ou feminino, com suas consequências destruidoras da formação de personalidades indefinidas. Existem também a família onde os pais tem casas separadas e podem relacionar-se, exporadicamente, com um terceiro parceiro casual, alegando que isto fortalece a relação, quando assim agem só estão pensando em sí mesmos, sem considerar a insegurança que estão imprimindo nas pequenas criaturas que vivem no meio dessas “casas edificadas na areia”.
Deus estabeleceu a família segundo seus princípios eternos e para seu propósito específico de ter a sua própria família de filhos santos como o primogênito, Jesus Cristo (Gn 1.27, Rm 8.29).
Diante disso o que precisamos fazer nesta era da “desconstrução” é tirar os olhos do que vemos e fixar no que cremos, continuando a trabalhar por nossas casas, segundo os princípios da Palavra de Deus e esperar com paciência, até que a promessa de Deus sobre nossas famílias se cumpram. Leia estas palavras de Robert J. Tamasy sobre esperança que devemos continuar a ter em Deus e seus propósitos: “A Bíblia fala muito sobre esperança em termos de segura e confiante expectativa. Quando nosso mundo parece abalado em seus fundamentos, ela declara:“Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso Deus é fogo consumidor!” (Hebreus 12.28-29).
Recordo as vívidas imagens de TV exibindo mansões de luxo em chamas depois que um terremoto atingiu Califórnia anos atrás. Os que ali viviam ficaram arrasados, vendo suas casas e bens pessoais serem consumidos. Se a “esperança” deles estivesse depositada apenas em bens materiais, seria compreensível que se sentissem desesperados, porque esses bens podem ser perdidos num piscar de olhos. Mas se estiver firmada no que é Eterno e não no que é passageiro o fundamento permanecerá seguro.
Esperança confiante. Ela deve estar firmada na fé, na confiança em Deus e em Suas promessas para todos quantos O servem e O seguem. “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hebreus 11.1).
Esperança paciente. O objeto de nossa esperança pode não chegar tão rápido quanto queríamos. Paciência é elemento importante da esperança. Baseia-se no caráter de Deus e em Seu ativo envolvimento em cada aspecto de nossa vida. “Pois nessa esperança fomos salvos. Mas, esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo? Mas se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente” (Romanos 8.24-25).
Esperança com expectativa. Os seguidores de Cristo no mundo profissional e de negócios anseiam pela Sua volta. Enquanto isso, devemos ser fiéis no cumprimento do chamado que Ele fez a cada um de nós, no ambiente de trabalho e em nossos lares. “Enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo” (Tito 2.13).”.
Por isso que neste mês de maio, continuareamos a pregar, ensinar e crer nos princípios eternos da Palavra de Deus para a edificação de sua família. Que o Senhor continue a edificar e abençoar a sua família. Douglas Bataglião

Nenhum comentário:

Postar um comentário